Pelos arquétipos tratados somos obrigados a compreender que São Jorge pode sim ser a concretização de uma égide de deuses guerreiros. Não que possamos duvidar de sua existência. Isto nem mesmo a Igreja Católica o faz. E realmente não foi por esta razão que o santo perdeu o status. Mas por que suas histórias chegam ao limite da fábula. A começar pelo bicho que ele mata. O que o relaciona tanto à história fabulosa e mitológica de Perseu quanto dos cavaleiros da Távola Redonda a andar pelo mundo matando dragões. Note-se neste ponto a figura de Lancelot. Mas muito mais que isto. Jorge é o santo que, como dissemos comandou de modo sobrenatural diversos exércitos desde a Europa, Ásia Menor quanto nas Cruzadas. É o grande general da Idade Média.Jorge, ao que se mostra é sim uma entidade continuada denominada em modos diferentes e conotada de maneira formal da mesma pessoa, ou seja, o deus da guerra.